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quarta-feira, 4 de junho de 2014

JAMAIS ESQUECEREI

Figura2
Há muito tempo atrás (ou nem tanto), existia o castigo físico nas escolas. Ou seja, professores castigavam com palmatória, açoites, ou qualquer outro castigo físico àquelas crianças que desobedeciam ordens ou tinham um mal comportamento em sala de aula ou durante o recreio.
Ainda que isso fosse terrível, também deu lugar a histórias apaixonantes como a que vou contar para vocês.
Uma escola Impossível de se dar aula
Num pais distante do nosso, existia uma escolinha rural no meio das desérticas montanhas. Era um pequeno vilarejo de agricultores e criadores de gado. Nesta escolinha havia um grave problema. Nenhum professor durava ali mais de um mês. Mas não era por causa do clima, nem das distancias, nem pelo salário (que era muito bom); Qual seria a razão que impedia os professores de permanecer naquela escola? O que vocês acham?
Mas num belo dia, depois de ter ido embora o ultimo professor, chegou um novo professor. Digamos que era o quinto novo professor do ano! Era muito jovem. O pátio da escolinha estava cheio de meninos e meninas de diferentes idades que chegavam dos assentamentos
e campos vizinhos à escola.

FIGURA2                        Muitos pensam que esta escola vai fechar as suas portas. Mas nós que ela funcione muito bem. E para que uma escola funcione bem tem que ter boas leis ou normas de comportamento. E para que sejam leis fáceis de serem respeitadas serão vocês mesmos que as colocarão. Sendo assim podem levantar a mão um a um e ditar as normas da escola… Quando os conseguiremos meninos enxergaram o professor começaram a ri;
entre eles,  e a cochichar.
– Heim, Rafa você viu o pintinho despenado que ta chegando na escola?
– Esse voa hoje mesmo! Gritou outro menino.
– Tranqüilos, rapazes- respondeu Rafael, que parecia ser o líder da turma – vamos dar um pouco de tempo pra ele. Se a gente faz ele voar logo de cara, não teremos com quem nos divertir. Kkkkkkkkkkkk
O jovem professor ouvia tudo desde a sala de aula. Por fim a campainha tocou marcando o inicio das aulas. Umas cinqüenta crianças se precipitaram dentro da sala, gritando e se empurrando agressivamente. Quando todos tomaram seus assentos o professor ficou de pé na frente da sala.
– Atenção! O primeiro sermão do professor! – disse Rafa, gritando para todo mundo ouvir.
As crianças riam ate não poder mais. Mas, para surpresa de todos o professor não estava bravo, e com muita serenidade disse.
A sala estava em completo silencio. A surpresa tinha paralisado os alunos.


FIGURA 3                    Passaram alguns minutos no mais completo silencio, até que um corajoso aluno foi o primeiro a levantar a mão e disse:
– Não roubar, pro!                          – Não falar palavrões!
A turma toda logo se animou e começaram a falar as leis um após o outro.

Terminada a lista no quadro Rafa ficou em pé e gritou:
– Professor, também temos que colocar os castigos para que as leis sejam obedecidas, senão ninguém respeitará as leis!
– Com certeza Rafael! –Respondeu o professor. – Que castigo você colocaria, por exemplo, no caso de que alguém quebre a lei de “NÃO ROUBAR”?
– Dez açoites de vara com as costas nuas, professor! – Disse Rafael rapidamente.
E assim foram estabelecidos os castigos para cada desobediência.
Para espanto de todos, a escola passou a semana sem nenhum problema. As crianças queriam obedecer as suas próprias leis. Além disso, sabiam que o castigo era certo e muito doloroso. Mas um dia, quando tocou a campainha para o recreio, Rafael se levantou para pegar o lanche que tinha deixado numa caixinha na carteira atrás dele. E qual a surpresa! O lanche não estava lá, algum colega tinha pegado.
fessor. Acho que essa deve ser a primeira lei.
– Muito bem! -disse o professor escrevendo no quadro. Alguém mais?
– Não brigar

FIGURA 4                            O rosto de Rafa estava vermelho de raiva, ele apontava para a carteira e gritava com desaforo!
– Alguém roubou meu lanche! Alguém roubou meu almoço! Que a nossa lei o castigue, eu exijo que a nossa lei seja cumprida!


FIGURA 5                                   O professor com tristeza ficou de pé e disse:
– Parece que é a primeira lei quebrada. Que pena!
Logo olhando para a classe com pesar e com firmeza disse:
– Aquele que roubou o almoço de Rafael passe adiante e confesse!
Ouve um grande silencio! Ninguém pestanejava! Então o professor tomou a decisão de revistar todas as carteiras e pertences das crianças com o objetivo de achar o culpado.
Quando chegou perto da carteira de Jaime, este se jogou encima dela e dos seus objetos gritando:
– Não, não, nas minhas coisas não!

FIGURA 6                     - Levante-se Jaime! – Ordenou seriamente o professor.
Então revistou os pertences de Jaime e encontrou a caixa do lanche de Rafael. Mas a caixinha já estava vazia.
– Porque você fez isso, filho? – Perguntou o professor.
O menino chorando aos prantos respondeu:
– Eu estava com fome professor… meu pai esta embriagado a muitos dias. E hoje minha mãe não tinha nada para nos dar a comer.
– Porque você não me disse isso antes! Eu teria compartilhado o meu almoço com você! Mas agora é tarde demais! Você roubou e o castigo pela lei quebrada deve ser efetuado!
Venha para frente e tire sua camisa.
Jaime passou para frente chorando desesperado e suplicando dizia:
– Professor, não me faça tirar a camisa, por favor. Posso apanhar com a camisa? Por favor…
– Sinto muito. É parte do castigo! – disse o professor com o coração partido!
Toda a sala estava muda e alguns já estavam com os olhos cheios de lágrimas.                                                         Jaime tirou a camise e…

FIGURA 7                 Para espanto de todos, Jaime tinha o corpo coberto de feridas e hematomas, algumas cicatrizes eram antigas e outras pareciam muito recentes… além disso Jaime estava magérrimo! Dava até pra enxergar todos os seus ossinhos.
_O que é isto no seu corpo Jaime? Perguntou o professor completamente abalado.
-É que o meu pai quando chega bêbado em casa fica violento com a gente, e bate na gente! –respondeu Jaime entre soluços e pranto.
Todos estavam chorando agora! A sala inteira sentia muita misericórdia e compaixão pelo coleguinha.
O professor, então, com firmeza e os olhos cheio de lágrimas, pegou a vara, levantou a mão pra começar a aplicar o castigo pela lei quebrada quando…

FIGURA 8             Do fundo da sala se ouviu uma voz visivelmente quebrantada.
– Castigue-me a mim professor! Eu quero apanhar no lugar do Jaime! Eu pagarei pelo pecado do Jaime! Por favor, professor!
O durão do Rafa correu chorando para frente da sala e já foi abraçando o pequeno Jaime.
-Eu pagarei por você amiguinho, eu pagarei!
Então tirou a camisa e colocou as costas nuas para o professor aplicar o castigo pela lei quebrada.
Comovido, mas com firmeza o professor pegou a vara e cumpriu a lei da sala. Contou dez varadas sobre as costas de Rafa.
Rafael suportou sem nenhuma queixa, nem grito. E quando terminou o castigo em meio a um grande silencio, colocou a camiseta e voltou para sua carteira.
O professor tentava dar aula, mas era muito difícil.

FIGURA 9                    Então se ouviu uma lamentação. Jaime se levantou e correu para a carteira de Rafael e o abraçou chorando.
-Jamais esquecerei o que você fez por mim! Você pagou pelo meu castigo! Você tomou meu lugar! Ninguém nunca fez algo assim por mim! Eu serei o seu amigo para sempre!
O professor pegou um livro enorme e muito bonito e disse comovido:
– Crianças eu quero contar uma historia real de alguém que fez por nos o mesmo que Rafael fez por Jaime. Alguém que tomou o nosso lugar, alguém que pagou o nosso castigo, mas ele não somente apanhou por nós! Ele deu a sua vida, derramou o seu sangue para que nós pudéssemos ter a vida eterna, para sermos curados e vivermos em liberdade. Esta pessoa é Jesus, o filho de Deus.
Então leu na Bíblia o relato Isaías 53:5 e outros textos que falam da morte de Jesus por nós. Depois perguntou para a sala quem queria entregar a sua vida ao Senhor Jesus. E a sala inteirinha levantou a mão, todos queriam esse Deus tão misericordioso que pagou o castigo em nosso lugar.
E você amiguinho, quer entregar a sua vida ao Senhor Jesus hoje? 

NA ÁFRICA (história Missionária)
FIGURA 1              O dia estava ensolarado na África, continente belo e distante de nós, que se encontra do outro lado do Oceano Atlântico. Lugar de esplendida natureza, formada por selvas e muitos bosques.
Um garoto chamado Chako, estava voltando para a tribo onde morava por um estrito caminho do bosque. Enquanto caminhava, pensava em tudo que aprendera com a Missionária na pequena “Missão” onde recebera Jesus como seu Salvador.
Recordava que enquanto estavam sentados debaixo de uma árvore, a Missionária leu um trecho da Bíblia que dizia: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.  Chako ficou muito sério e sem palavras quando ouviu esta porção da Palavra de Deus.
_ O que esta acontecendo com você, Chako? Perguntou à missionária.
_ Mas … como posso amar a Mbula? Ele sempre debocha de mim, me bate, faz brincadeiras cruéis comigo. Quando o vejo, meu dia acaba, se não fosse crente pegaria uma foto dele e encheria de agulhas para acabar com ele. Não! Eu não posso amar a Mbula.
_ Filho… -disse a missionária, com uma doce voz- Agora você tem Jesus no coração, deve orar por Mbula, falar do amor de Jesus para ele e começar a amá-lo.
_ Eu vou tentar Missionária. Respondeu Chako, engolindo em seco.
Enquanto caminhava no estreito caminho do bosque, Chako pensava em tudo isso, quando de repente ouviu um estranho assobio que interrompeu seus pensamentos. O assobio vinha de uma árvore. Assustado, Chako pensou:
_ Que pássaro será esse?

FIGURA 2                   Chako foi seguindo o assobio, foi chegando cuidadosamente perto de uma árvore… quando de repente CRASH! Alguma coisa se quebrou debaixo dos seus pés e BRUMMMM!!
Chako caiu numa cilada, era um buraco que chegava até o pescoço, cheio de lama e lixo podre. Estava coberto com galhas e folhas, era uma cilada bem planejada.
Hahahahahahah!! – se ouviam as fortes gargalhadas de Mbula, enquanto descia da árvore.
_ Você e um verdadeiro tolo, um burro! Eu não vou à escola dos estrangeiros, mas sou mais esperto que você! Seu tolo! Hahahaha!
Sujo, todo machucado, dolorido e muito furioso Chako saiu do buraco.
_ Ah, Senhor Jesus! Como posso amar aquele sem vergonha? Ajuda-me, por favor!
Chako orava silenciosamente, até que com paciência disse para Mbula:
_  Mbula, amanhã quero que você venha comigo para a Escola Cristã da Missão. Quero que você conheça um livro muito especial que fala de…
Dizendo isto, Mbula deu meia volta e saiu muito bravo porque Chako não brigou nem fez nenhum escândalo. Ele queria se divertir vendo Chako brigar, mas não conseguiu e foi embora chateado.

FIGURA 3                   
favor, Senhor! Toma conta desta situação para mim porque eu não consigo!

FIGURA 4             Nesse preciso momento Chako escutou um Chako tinha uma cabra que era o seu orgulho, se nome era Pana. Pana dava um leitinho e queijos deliciosos para toda afamília. Além disso, Pana era amiga de Chako, ele brincava muito com ela.
Um dia Pana desapareceu… Toda família começou procurá-la, mas não encontraram nem rastos dela. Chako estava desconsolado, saiu pelo bosque para dar a última volta em procura de Pana.
Chako gritava:
_ Pana! Cadê você amiga, Pana!
Mas nada. Porém quando retornava para casa ouviu um balido:
_ Baaa… baaaa!
Ouvindo esse balido, Chako começou a perseguir esse som, e para sua surpresa chegou à casa de Mbula e a cena que viu lá não foi nada agradável.
Para seu espanto, Mbula estava erguendo uma faca para matar Pana, sua querida e companheira cabra.
_ O que você esta fazendo? Vociferou Chako, enquanto pulava encima de Mbula com muita coragem para tirar dele a faca.
Mbula ficou parado sem saber o que fazer, diante dessa situação tão constrangedora.
Chako conseguiu resgatar Pana sua querida companheira.  Colocou-a em seus braços e saiu correndo em direção da sua casa orando em voz alta:
_ Oh, meu Senhor Jesus, eu não posso amar Mbula, me ajuda, por pranto as suas costas. Chako virou e olhou espantado, era Mbula que vinha após ele chorando desconsolado!
_O que aconteceu com você agora!  Perguntou Chako.
_ E que estou com muita fome! Meus pais me abandonaram há muito tempo e não tenho o que comer… por isso decidi matar Pana, eu queria comê-la, me perdoa…
O coração cristão de Chako ficou comovido:
_ Venha comigo Mbula! Na minha casa tem uma jantinha, vamos comer juntos!
_ E será que posso dormir com vocês?  Tenho medo da noite porque fico sozinho! Disse Mbula.
_ Com certeza, venha Mbula. Disse Chako.

FIGURA 5                   E nessa noite, dentro de um lar cristão, tão diferente da sua casa, Mbula escutou por primeira vez a historia de um Deus que o amava. Ele não podia acreditar!
_ Ele me ama?
_ Sou um menino muito mau e estou cheio de maus espíritos, é impossível!
A família de Chako falou do amor incondicional de Jesus e Mbula recebeu Jesus no seu coração. Mbula pode sentir o amor de Jesus sendo derramado na sua vida. Então disse:
_Chako, algo muito bom está acontecendo comigo quero-te dizer que estou muito arrependido por tudo o que fiz com você.
Com lágrimas nos olhos disse:
_ Você me perdoa?
_ Sim, eu te perdôo em nome de Jesus!
Eles se deram um grande abraço, o milagre do grande amor de Deus tinha alcançado a Mbula.
Depois disso,  Mbula deitou e logo dormiu tranqüilo e contente.
Chako estava com o coração radiante de alegria e agradecido pelo milagre da restauração de Mbula, pelo amor que Deus havia derramado em seu coração por ele e pela vida dos Missionários, então se ajoelhou na beira de sua cama e orou:
_ Obrigado Jesus pelos missionários que nos ensinam o Verdadeiro Caminho, obrigado por me ajudar a amar a Mbula e por mudar o seu coração! Obrigado… eu te amo Jesus! Zzzzzzzzzzzzz.
Assim Chako dormiu com um coração grato e um grande sorriso no seu rosto. E a partir desse dia Chako ganhou um irmão e um grande amigo, Mbula!


O BOBO DA CORTE
Figura 1
Havia uma vez, já há muito, muito, muito tempo, num reino distante, um castelo imponente e bonito. Vivia ali uma família muito distinta: um rei, a rainha e os seus doze principezinhos, seis meninos e seis meninas.
Além disso, viviam ali muitos familiares, e também o castelo era freqüentado por ilustres visitantes. Um exército de servos mantinha o castelo limpinho, todo arrumado, ordenado e reluzente.
Cuidavam de todas as necessidades do rei, da rainha dos filhos e de todos os visitantes, e ainda sobrava tempo para passear e descansar porque cada um cumpria alegremente com as suas tarefas. No castelo reinava a paz e a obediência.
Figura 2
Mas que ninguém ache que os reis e seus filhos ficavam coçando a barriga todo o dia, não! Cada um tinha as suas responsabilidades. As crianças tinham suas tarefas diárias, alguns lavavam louça, outros varriam, outros arrumavam quartos, etc.
Os reis não queriam que os seus filhos fossem preguiçosos, e sim queriam seis responsáveis e corajosos meninos e seis submissas e encantadoras meninas.
Quando o inverno chegou, o sol se ocultava às cinco da tarde e clareava só às seis da manhã. Como as noites eram tão compridas, o rei e a rainha tinham no castelo muitos músicos e artistas para entreter as visitas nos alegres jantares oferecidos para eles.
Figura 3
Um dia chegou ao castelo um estranho homenzinho. Ele estava procurando emprego como bobo da corte (assim são chamadas as pessoas que se encarregam de divertir os reis e senhores da corte)
-Meu nome é Naoq. Disse o homenzinho para o mordomo que abriu a porta.
-Eu sei fazer de tudo: contar piadas, dançar, cantar, fazer acrobacias, sou muito engraçado!
O mordomo falou com o rei, que decidiu contratá-lo durante todo o inverno. Foi assim que o bobo da corte passou a trabalhar no castelo.
Figura 4
Nas primeiras noites deixou a todos encantados com a sua atuação. Pequenos e grandes riram tanto que ainda dormindo continuavam se ouvindo gargalhadas nos luxuosos quartos.
Mas logo, logo começou a acontecer algo muito, muito estranho.
O Bobo da corte tinha uma característica engraçada, jamais fazia o que pediam pra ele. Se alguém falava: faça alguma acrobacia. Naoq começava a cantar!
Quando pediam que cantasse, ele começava a dançar.
E quando pediam que dançasse, ele começava a contar piadas. No início todos acharam muito engraçado, mas logo começou a acontecer algo alarmante: muitos começaram a agir da mesma maneira que o Bobo da corte!
Figura 5
Primeiro os músicos. Os reis pediam um concerto de violino e eles tocavam os tambores. A rainha pediu: Amanhã quero uma música alegre porque temos um aniversário, então os músicos chegavam vestidos de preto tocando músicas muito tristes, tanto que todos terminavam chorando na festa.
No outro dia o rei pedia: Agora toquem música suave e tranqüila porque queremos conversar com os visitantes. Mas o que vocês acham que os músicos faziam?
Vestiram-se de cores estridentes e começaram a tocar seus instrumentos num som altíssimo que não dava pra ouvir nada!
Todos que estavam no castelo, tapavam os ouvidos apavorados.
-Guardas! Venham imediatamente! Disse o rei com muita raiva.
-Prendam estes homens que estão perturbando a paz do meu castelo!
Mas em lugar de prender os músicos, os guardas aplaudiam, abraçavam e davam os parabéns, pra eles!
Figura 6
-Mordomos, servos e servas! Gritava o rei: Venham aqui, por favor!
Mas que coisa mais maluca! Essa estranha peste tinha pegado em todos os servos do rei.
A rainha chorava desconsolada quando viu o estado do seu lindo castelo. Todos, do mordomo até o jardineiro, em lugar de obedecer começaram a brincar, a descansar, outros saiam a passear.
A terrível e estranha peste estava por todo lugar. Os cozinheiros no café da manha serviam sopa, e na hora do almoço chá com bolachas!
As empregadas na hora de limpar tiravam um cochilo, e na hora de dormir faziam muita bagunça e ninguém no castelo conseguia dormir.
Colocavam os moveis de cabeça pra baixo, arrumavam à cama quando as pessoas ainda estavam dormindo. Ninguém obedecia, era um caos. Até as plantas do castelo se contagiaram.
-Oh, meu rei! Reclamava o jardineiro:Plantei batatas e nasceram girassóis! Plantei espinafre e nasceu melancia!
Figura 7
Essa peste pegou também nos filhos do rei, eles ficaram totalmente insuportáveis! Não obedeciam mais a os seus pais nem aos seus professores! Todos eles abandonaram as suas responsabilidades.
Agora ninguém limpava nem ordenava nada. As crianças riscavam as paredes, brigavam, não dormiam quando os seus pais mandavam, não queiram ir à escola, não estudavam e nem banho queriam tomar. Eles faziam o que queriam!
Os visitantes do castelo ao ver essa doença saíram apavorados, mas tiveram que ir a pé, porque nem os cavalos queriam obedecer, eles deitavam-se, ou pulavam dando chutes.
Assim o castelo que tinha sido tão feliz e pacífico se transformou em um tormento, cheio de prantos, gritos, sujeira, desordem e desobediência!
O rei e a rainha estavam desconsolados! Todos os habitantes do reino diziam:
-O castelo esta amaldiçoado!
O único que parecia feliz neste ambiente de terror era o Bobo da Corte “Naoq”. Ele ficava rindo e desfrutando da desordem reinando no castelo.
Figura 8
Depois de uns dias, o rei e a rainha decidiram procurar ajuda a um médico amigo da família que era muito sábio e experiente. O sábio médico consultou cada pessoa do castelo que estava infectada com essa terrível doença. Depois de examinar todos, chamou o rei e a rainha e disse:
-Amados, rei e rainha, a questão é simples, chamem ao Bobo da Corte, por favor!
Quando o Bobo chegou o médico vociferou, ou seja, clamou, bradou:
-Agora, você enganador, diga a sua majestade o seu nome completo!
Tremendo de medo o Bobo da Corte confessou:
-Meu nome é NAOQ…    NAOQUERO e meu sobrenome é REBELDES
-Este delinquente, apontou o sábio médico, é o responsável pelo desastre que aconteceu no castelo. Este homem chamado NAOQUERO REBELDES, transmite uma contagiosa e terrível doença chamada de DESOBEDIENTITES AGUDA. Esta doença destrói vidas e lares por onde se espalha.
-Mas agora, aquele que quiser meu remédio, o livrarei desta peste, e também se sua majestade me permite junto poderemos expulsar o criminoso.
O rei e a rainha choravam da emoção! Eles chamaram toda a família e todos os habitantes do reino que estavam contagiados e deram as boas novas. Todos, um a um foram curados pelo sábio médico e depois, entre todos, pegaram o Bobo da Corte pelos pés e as mãos e o jogaram pelos ares bem longe do reino e do castelo.
Assim, o amor, a obediência e a paz voltaram a reinar no Castelo.
- Ah, estava me esquecendo! O rei e a rainha querem deixar um recadinho aqui:
“O Bobo da Corte, Naoq continua andando por aí! Cuidado crianças, não permitam que entrem nas suas casas. E se por algum motivo já entrou, não se apavorem, há uma saída, chamem o médico sábio, o Senhor Jesus, para libertá-los dessa peste e desse malvado”



                                                            













O MENINO DO BARRIL

NESTA HISTÓRIA TAMBÉM É APRESENTADO O LIVRO SEM PALAVRAS, ENTÃO NA MEDIA QUE VAI CONTANDO COLOQUE TAMBÉM AS CORES PARA APRESENTAR O PLANO EVANGELISTICO AOS PEQUENOS.

 

FIGURA 1

No centro de uma grande cidade, vivia um menino chamado Barnabé. Era pobre vivia sempre com fome e não sabia o que era ser amado por alguém. Seu pai e sua mãe haviam sido pessoas muito más e devido à vida que levavam foram cedo para a sepultura. O único lar que Barnabé conhecia foi um grande barril colocado atrás de uma das grandes lojas. Ele era conhecido como o menino do barril.

 

FIGURA 2

Durante o dia Barnabé vendia jornais nas ruas de mais movimento, conseguindo somente o dinheiro necessário para satisfazer parcialmente sua fome. Quando chegava a noite ia para o barril, encolhia-se sobre um velho casaco e tentava esquecer-se de que estava sozinho, com frio e com fome.

 

FIGURA 3

Era uma noite de inverno, quando vagava ao longe de uma rua sombria olhando os objetos colocados nas vitrines das lojas… Ouviu os suaves acordes de uma música. Acompanhando esse som, foi ter no edifício de uma loja que estava repleta de luz. Na janela ele viu estas palavras: “Missão Evangélica” Seja bem-vindos Pensando que tal vez estivesse quente lá dentro…
Abriu um pouco a porta e avistou e avistou uma senhora simpática em pé diante de um grande auditório cantando: Por mim morreu Jesus… Penetrou furtivamente através da porta e encontrou lugar no último banco. Logo em seguida um homem de olhar bondoso dirigiu-se para frente, falou as pessoas presentes e leu em voz alta num livro ao qual chamava: A preciosa palavra de Deus.

 

FOLHA PRETA

Disse-lhes que seus corações estavam cheios de pecado porque a Bíblia diz que… Barnabé ouviu e prestou atenção a tudo que ouviu. Ler a Bíblia em Romanos 3:23
(preta ou suja) (Falar do pecado)

O homem apresentou o caminho da salvação de modo tão simples e claro que no fim do trabalho quando fez o apelo, muitas pessoas vieram a frente desejosas de aceitar Jesus como seu Salvador. Entre esse grupo de pessoas despercebido por muitos, estava o pequeno Barnabé.

 

FIGURA 4

Acabado o culto o pastor  sentou com Barnabe. Explicou que a unica maneira de ter um coração branquinho era pedir para Jesus lavar o seu coração com o Seu sangue. Pois Jesus tinha morrido em nosso lugar, ele tinha pagado por todos os nosso pecados.

 

FOLHA VERMELHA (FALAR DO SANGUE DE JESUS)

Barnabé ficou emocionado com o amor de Jesus e também muito arrependido pelos seus pecados e então reconheceu que era pecador e quis que o maravilhoso Salvador tornasse o seu coração branco como a neve e o salvasse, pois assim ele iria viver no céu com Jesus.

 

FOLHA BRANCA

O coração de Barnabé ficou branquinho, todo limpinho. O pastor falou-lhe mais coisas a respeito de Jesus e Barnabé aceitou Jesus como seu único Salvador. Depois o homem lhe deu um pequeno evangelho de João e ele voltou para o barril. Daquele dia em diante, Barnabé foi um menino completamente diferente.
Seu coração agora brilhava, Barnabé abriu seu coraçãozinho, e, Cristo entrou.
Fazia com que todos com quem se encontrava vissem a luz de Jesus brilhar em seu coração. Barnabé agora tinha um novo coração, Jesus havia limpado todo seu coração
.

 

FIGURA 5

Chegando o inverno, Barnabé tremia de frio porque não tinha roupas com que se aquecer. A noite no seu barril, sentia muito frio, e, finalmente adoeceu gravemente. Ficou tão mal que não podia sair do seu barril permanecendo lá deitado, sofrendo muito e soluçando.
Um dia um guarda passava por aquele beco, ouviu os soluços e chegando até o barril achou o doentizinho, tomou em seus braços e levou-o para o hospital de uma grande cidade, onde o levaram e deitaram-no em um leito macio entre lençóis e cobertores quentes.

 

FIGURA 6

Deram-lhe alimentos quentes e deliciosos e ficaram vigiando até que ele adormecesse. No dia seguinte quando os enfermeiros perguntaram se ele queria alguma coisa, pediu que lhe trouxessem uma bíblia e lessem qualquer coisa a respeito do Senhor Jesus, que morrera por ele. As enfermeiras que não eram salvas e não amava ao Senhor Jesus, não satisfizeram Barnabé. Quando o médico veio vê-lo já bem tarde, achou-o muito fraco e viu que não teria muitos dias de vida. Então o médico e as enfermeiras que já gostavam dele e sabiam que ele não viveria…
Então uma enfermeira tomou a mão de Barnabé e orou com ele, do jeito que podia, entregando essa situação a Jesus, pedindo para que a presença do Senhor enche-se aquele lugar. Barnabé que já era filho de Deus abriu um lindo sorriso, parecia que alguém estava falando com ele. A paz e o amor de Deus inundou aquele lugar, todos podiam sentir.

 

FIGURA 7

Barnabé morreu naquela noite, mas foi morar com aquele que pagou tudo por ele.
FOLHA AMARELA ( Falar do céu)

 

FIGURA 8

Encontrou também uma linda coroa que estava preparada para ele. Era a coroa da alma vencedora.
Barnabé tinha o seu nome escrito no “O Livro da Vida” porque confiara a sua vida a Jesus.

 

FIGURA 9

Lá ele viu ainda a brilhante Estrela da Manhã… – O Senhor Jesus, que com os seus braços abertos vinha para abraçá-lo e consolá-lo.
Barnabé nunca teria chegado ao céu se o bom pastor não houvesse procurado quando era cordeirinho e pecador, tornando seu coração branco como a neve.
(Fazer o apelo)




PEDRINHO, UM MISSIONÁRIO.

FIGURA 1

Pedrinho era um menino muito especial, pois todas as vezes que seu pai viajava quase sempre ele ia junto. O pai de Pedrinho falava:
-Pedrinho! Arrume as suas malas que vamos fazer outra viagem.
-Oba! Que legal! – diz Pedrinho com um sorriso bem aberto – Papai, pra onde nós vamos?
– Nós vamos fazer uma visita ao missionário que trabalha na Tailândia.

FIGURA 2

Chegando à Tailândia, o missionário os está esperando no aeroporto.
– Papai olha o tanto de carros. Eu nunca vi tantos carros juntos assim!
– É verdade Pedrinho! Aqui é assim mesmo, quase não dá para andar de tanto carros.
  Pedrinho estava super contente com a viagem, porém estava confuso em ver tantos carros e casas juntinhas e pequeninas. Pedrinho, seu pai e o missionário entraram numa 
casa onde a missionária fazia evangelismo.

FIGURA 3

- Papai, por que tantas crianças assim juntas?
– Elas estão aqui porque não têm casas.
– E seus pais?
– Filho, depois você me faz estas perguntas.
Até o pai de Pedrinho já estava confuso em ver tantas crianças juntas. De longe Pedrinho vê uma criança que estava muito doente.

FIGURA 4

Ele chega perto dela e pode ver a tristeza daquela criança, sozinha, doente e sem os seus pais. Pedrinho olha para os lados e percebe que o lugar estava sujo, não tinha pessoas suficientes para ajudar aquelas crianças e a única coisa que podia fazer era dar seu lanche para ela.
– Você quer meu lanche? A criança não entendia a língua de Pedrinho. -Toma! (Pedrinho tira o lanche e dá para criança doente).
O pai chega e diz:
-Vamos, meu filho, está na hora de voltar.
Pedrinho sai e nem fica sabendo o nome da criança.No caminho de volta o menino não dá nenhuma palavra.Todos estavam tristes em ver aquelas crianças sozinhas e doentes naquele lugar.

FIGURA 5

- Papai por que todas aquelas crianças estão sozinhas?
– Os pais de algumas morreram, outras foram abandonadas e algumas estão em tratamento.
Pedrinho não podia pensar em outra coisa a não ser nas crianças daquele lugar.
– Papai, o que podemos fazer por aquelas crianças?
-Não podemos fazer nada!
Pedrinho ficou indignado com seu pai e com a situação.
– Filho, vai dormir que amanhã vamos viajar…
– Boa noite, papai.

FIGURA 6

Pedrinho antes de dormir intercede pelas crianças com o coração muito comovido: Senhor Deus, eu lhe peço que ajude aquelas crianças enfermas. Que o Senhor as cure de toda doença e que a sua paz esteja com elas. Em nome de Jesus. Amém!
No dia seguinte Pedrinho tem uma ideia e comunica no café da manhã.

 

FIGURA 7

- Papai sabe o que podemos fazer? Vamos falar das crianças em nossa igreja e descobrir quem quer vir a Tailândia ajudar a cuidar delas. Vamos falar de tudo que vimos aqui e pedir a Deus mais pessoas para vir trabalhar. E quando eu crescer, pai, vou ser um missionário aqui.
- Muito bem, meu filho vêjo que você aproveitou bem a sua viagem. Agora vamos que já estamos atrasados, temos que voltar ao Brasil.
- Outra coisa papai: Eu quero dar minha mesada para os missionários que estão trabalhando aqui todos os meses quero contribuir.
-Muito bem meu filho, a junta de Missões tem um programa de adoção missionária. Você pode adotar um missionário e ser um missionário sustentador e, desse jeito, contribuir para a obra missionária.
-Legal, pai, assim eu vou poder contribuir, orar e, quando crescer, ser um missionário.
– Isto mesmo, meu filho, estou orgulhoso de sua decisão.
Depois daquela viagem Pedrinho sempre contribuía, orava e lembrava-se daquelas crianças. Ele sempre pensava nelas porque nunca tinha visto algo igual. Eram tanto sofrimento, tantas crianças sem pais, sozinhas e doentes. Pedrinho aprendeu que Jesus quer ajudar os que não têm paz e que ele também pode orar e fazer algo por aqueles que sofrem.
Extraído da Revista Crianças e Missões
UM MILAGRE PARA MAGDA
FIGURA 1
Um carrinho de latão com duas rodas, levava a cada manhã, Magda para recolher os papelões, latinhas e garrafas que achava na rua.
Seu irmão, que era mais novo, a acompanhava para cuidar do carrinho enquanto Magda entrava nas lojas para pedir esmolas e caixas de papelão.

FIGURA 2
Os supermercados eram os seus favoritos, porque quando chegava perto da saída aproveitava a oportunidade e roubava alguma guloseima das prateleiras próximas da porta.
Na rua Magda aprendeu muitas coisas: a fumar as bitucas que encontrava jogadas no chão, a brigar com os outros, que assim como ela, juntavam papelões e garrafas. Também aprendeu a correr, fugindo dos cachorros que a perseguiam para atacá-la.
Ainda que morasse com seu pai e a sua mãe, ela convivia pouco com eles. Eles quase não paravam em casa. E quando se encontravam ninguém se preocupava com o outro. Nem sempre havia comida para todos e por muitas vezes eles iam para a cama dormir somente com uma xícara de chá no estômago.

FIGURA 3
Na escola, Magda era uma visitante, já que faltava mais do que assistia as aulas. Tampouco gostava de ir, pois as outras crianças a rejeitavam porque Magda era briguenta e batia em todos. Também porque quando ela gostava de algo que os seus colegas tinham, logo roubava.
A vida de Magda se passava entre a ignorância e a rejeição das pessoas próximas.
Um sábado pela manhã, como tantos outros, tomou o seu carrinho e junto ao seu irmão saíram para catar papelões e garrafas.  Depois de atravessar a avenida, andaram mais dois quarteirões e na pracinha do bairro viram um grupo de crianças brincando, dirigidas por uma professora. Lentamente se aproximaram quase escondidos, para não serem vistos.
Mas uma Tia os viu e convidou-os para participar.
Um “NÃO” cheio de medo saiu da boca de Magda. E um “SIM!” entusiasmado saiu da boca do irmãozinho. Mas como Magda era a mais velha, se fazia o que ela ordenava. Então os dois ficaram num canto olhando.
Depois das brincadeiras todos se assentaram em círculo e começaram a cantar. De longe os irmãozinhos ouviam as letras ainda que não entendesse bem do que se tratava.
Quando a música parou a professora tirou umas ilustrações e começou a explicar algo para as crianças. De onde estavam os irmãos não conseguiam ouvir nada, então Magda deu um forte tapa nas costas do mano e disse:  
-“Vamos perto das crianças que não dá pra ouvir nada!”
Magda, seu irmão e o carrinho foram se aproximando lentamente e em silencio para não chamar a atenção.
Outra professora veio, deu um beijo neles, os convidou para sentarem junto aos outros e disse: Bem vindos! Não se preocupem, eu cuido do carrinho!

FIGURA 4
Magda estava surpresa, havia muito tempo que ninguém a cumprimentava com tanto carinho e muito menos com um beijo.
Um livro grande com páginas coloridas prendeu a sua atenção.
A professora começou a dizer: A página amarela nos lembra do amor que Deus tem por cada um de nós. Ele nos deu de presente o sol, as plantas, os animais, e nos deu a vida, por isso ele nos ama do jeito que a gente é… sem importar a idade, a cor do cabelo e da pele, se somos altos ou baixinhos.
Magda pensava: Tenho certeza de que Ele não gosta de mim, porque eu brigo, fumo e roubo….
A professora continuou e mostrou a página preta. Esta parte do livro nos lembra as coisas más que fazemos. Deus as chama de PECADO e essas coisas nos separam dEle.
Mas Ele continua nos amando mesmo assim! Deus rejeita o pecado, mas ama ao pecador!
-Eu não acredito! É impossível que alguém me ame do jeito que eu sou! Pensava Magda.
…Jesus o Filho de Deus, que nunca cometeu um pecado, morreu na cruz em nosso lugar para pagar o preço do pecado que cometemos. Porque o salário de pecado é a morte. Por isso esta página vermelha nos lembra que Jesus morreu e derramou o seu sangue por amor a nós– continuava a professora.
Magda já não conseguia dizer mais nada, ela estava curiosa para ver que segredo continham as próximas páginas.
A cor branca, continuou a tia, nos fala de uma vida nova e limpa, sem pecado, que Deus oferece a todas as pessoas que acreditam que Jesus morreu por elas. E as pessoas que se arrependem dos seus pecados, recebem Jesus como salvador das suas vidas. Somente devemos falar com Deus dizendo isto.
Eu faço um convite para vocês:
Todos os que querem receber Jesus orem comigo.

 FIGURA 5
compreendeu que essa era uma oportunidade para ter uma vida nova com Jesus no coração e não quis desperdiçá-la, por isso se ajoelhou, abaixou a cabeça e orou junto com outras crianças.
“Deus, eu acredito que Jesus morreu por mim na cruz do calvário. Eu me arrependo de todos os pecados que cometi e te peço perdão por eles. Eu quero receber Jesus dentro do meu coração como o Salvador da minha vida e me tornar assim uma filha de Deus. Em nome de Jesus. Amem”.
A professora explicou para todos que agora eram filhos de Deus e que tinham acabado de receber a vida eterna como presente de Deus. E que poderiam crescer em Deus, por isso a cor verde que faltava na lição falava de crescimento espiritual. Orar todos os dias, congregar numa igreja e ler a bíblia nos ajudam a crescer igual uma planta bem regada e cuidada!
Quando terminou a pequena reunião bíblica de crianças, Magda voltou para o seu trabalho, juntou muitos papelões e garrafas. Mas quando passou pelas prateleiras dos doces do supermercado ela olhou, mas não roubou nada. 
Já não queria mais roubar, nem brigar, nem fumar, nem fazer coisas que a distanciassem de Deus.
Tudo era diferente agora, Magda era uma filha do amado Deus e queria viver uma vida que o agradasse.

FIGURA 6
Na segunda-feira foi na escola, e para surpresa de todos, não bateu em ninguém, e ainda ajudou a uma coleguinha a juntar os lápis que haviam caído ao chão e não roubou nada. Magda não era mais a mesma, Deus havia operado um milagre, a salvara e a tornara a sua filha para sempre. Diferente para sempre…


 

WILLIAM, O MENINO DE RUA.

Quando William tinha cinco anos, podia ser achado descalço, morto de fome e frio, mendigando pelas ruas de Glasgow, na Escócia. Às vezes ganhava algo, outras vezes ficava com fome. Ele chegava a passar dois dias sem comer nada. Ainda que fosse muito pequeno, ele já se perguntava: “Por que será que as pessoas não entendem que estou com muita fome?”

Quando William fez seis anos e meio, começou a trabalhar numa fábrica. Ali trabalhava doze horas diárias!… e ganhava um xelim (Algo assim como 5 centavos) por semana.
E assim continuou a sua vida cheia de pesares, fome e frio. Quando completou os dezessete anos, alguém falou para ele do 
amor  de Jesus. William abriu o seu coração e convidou Jesus para morar nele. A partir daquele momento William achou tanta paz e tanto amor que nasceu no seu coração o desejo fervoroso de servir a Jesus e assim falar àoutras pessoas desse amoroso Salvador. Passado algum tempo, William encontrou um emprego melhor, formou uma linda família e adquiriu uma confortável casa. Mas, cada vez que via uma criança mendigando nas ruas lembrava da sua infância e um aperto surgia no seu coração. Então começou a orar por eles, a trabalhar e a construir lares para receber e cuidar dessas crianças abandonadas. Deus prosperou a sua fé e graças ao seu grande amor, William Quarrier, chegou a ser o grande fundador dos famosos Lares para Crianças Órfãs da Escócia.
Não importa o nosso passado, o quanto sofremos, Deus pode e 
quer usar a nossa vida para falarmos do Seu amor.
“Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas” Marcos 16:15








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