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sexta-feira, 30 de maio de 2014


MISSÕES NA EBD
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM PERNAMBUCO
SUPERINTENDÊNCIA DAS ESCOLAS BÍBLICAS DOMINICAIS
DEPARTAMENTO INFANTO-JUVENIL


FORMAÇÃO CONTINUADA – AGOSTO 2012
MISSÕES NA EBD







“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”
(Marcos 16.15)


Missões continua sendo a principal tarefa da igreja (Mateus 28.19). O Departamento Infanto-Juvenil não pode se omitir diante da grande “seara infantil”. Todos são convocados a cumprir a ordem dada por Jesus em anunciar as boas novas da salvação!
O desejo de Deus é que o mundo seja evangelizado! Para isso, faz-se necessário transmitir a visão de que agora a criança faz parte da igreja do Senhor e como cristã precisa aprender a Palavra de Deus, ter uma vida de oração e desenvolver um comportamento que reflita a sua nova vida em Cristo (Cl 1.10). A forma mais eficiente de mostrar que somos novas criaturas é através do nosso comportamento e do nosso serviço (II Co 5.17).


I - EU POSSO FAZER MISSÕES
Muitas vezes ao ensinar Missões as nossas crianças, falamos apenas das coisas que são fáceis de se observar em outra cultura, como: língua, vestimenta, comida.... Precisamos levar as crianças a verem o mundo através das “lentes de Deus”. Precisamos orientá-las de que estas pessoas vivem no pecado e se não forem alcançadas com a salvação em Jesus, terão uma vida eterna longe de Deus. É preciso que a criança conheça os benefícios do céu. E se sensibilize pelas almas dos perdidos. Elas precisam amar estas pessoas e desejar alcançá-las com a Salvação. O sentimento é de urgência em motivar as crianças a se interessarem por missões, pois não acreditamos que elas precisem esperar até 30 ou 40 anos de idade para fazer uma grande contribuição para o Reino de Deus - Evangelizar.
II - UMA MISSÃO NOVA
A criança salva aprecia conhecer o plano de Deus para a sua vida e, como orientadores cristãos, temos o grande privilégio em transmitir-lhes informações dotrabalho missionário desafiando-a para se envolver plenamente com missões.




3.1 O que é missão?
É uma tarefa específica, e como filhos de Deus, somos comissionados a comunicar a sua mensagem aos que não a conhecem (Jo 20.21).
O Senhor Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes a Mim, antes eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos e vosso fruto permaneça” – (Jo 15:16).
A criança salva tem a vida inteira para servir ao Senhor, e sendo bem orientada, cedo poderá participar do plano de Deus para a salvação da humanidade.
3.2 Base Bíblica
Porque todo aquele que invocar o Senhor, será salvo. Como porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10: 13,14).
É tempo de conscientizar as nossas crianças da obra que Deus nos confia em falar de Jesus aproveitando todas as oportunidades.


IV - VISÃO MISSIONÁRIA DA CRIANÇA
Devemos ver cada aluno da EBD como instrumento para Deus usar. A criança salva precisa de ensinamentos para o seu crescimento espiritual e para a participação no serviço de Deus.
A nossa tarefa é envolver os alunos no serviço cristão, vendo nele um missionário em potencial, e por isso, devemos encaminhá-lo agora para uma vida de consagração, intercessão e contribuição para a visão missionária (II Co 9.7).


4.1 CONSAGRAÇÃO: (separação exclusiva, neste caso, para Deus) – (Rm 12.2;2 Tm 2.21). Ensine (At 1.8) para seus alunos:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo...”
A criança salva tem o Espírito Santo (I Co 3:16) que lhe dá capacidade para servir ao Senhor (I Co 3:5);
“e sereis minhas testemunhas...”
Ser testemunha é dar a vida, como mártir, para o Senhor usar como Lhe aprouver, pois Ele tem um plano perfeito para Seus filhos; é Ele que chama os obreiros, como por Ex.: Abraão –(Gn 12:1; Jeremias – Jr 1:5-9; Paulo – GI 1:15)...
4.2 INTERCESSÃO: (falar em favor de alguém) – (Is 56:16; Ez 22:30).
Ensine a criança salva a orar pelas almas perdidas, quer estejam perto ou distantes dela.
Use textos para explicar a seus alunos como ser um intercessor;
Orar em conjunto, concordando com o outro: (Mt 18:19,20);
Orar em nome (autoridade) de Jesus: (Jo 14:13,14);


Orar segundo a vontade de Deus: (1 Jo 5:14,15 - Pois não é da Sua vontade que ninguém pereça : Mt 18:14,1 Tm 2:4,2, Pe 3:9).


V - OS RESULTADOS DO ENSINO SOBRE MISSÕES


· A próxima geração será informada e inspirada (Salmos 78:7-8);
· Crianças, jovens e adultos serão consagradas ao Senhor para o serviço missionário;
· Crianças terão a visão e o amor por aqueles que estão perdidos no pecado e que não conhecem o Senhor Jesus Cristo;
· A criança começará desde cedo a compartilhar a Mensagem da Salvação com outros;
· Através de sua participação em Missões, a criança crescerá espiritualmente.


VI - COMO PLANEJAR O CURRÍCULO SOBRE MISSÕES
· Em projetos missionários na EBD, use lições que poderão desafiar a criança salva a falar de Jesus. A Bíblia é rica em histórias que ensina consagração (Jesus, Barnabé, Tiago, Paulo, entre outros);
· Adquira em seu currículo histórias missionárias em capítulos ou não (Se possível, escolha uma história missionária relacionada ao país que o missionário representa ou trabalha);
· Separe tempo em cada aula da EBD para interceder pelos missionários;
· Prepare cartazes com fotografias dos missionários da igreja, suas famílias, seu lugar de evangelização, seu trabalho, país onde está servindo, assim como notícias e assuntos para oração;
· Use cânticos missionários;
· Deixe as crianças procurarem materiais utilizáveis sobre o tema;
· Leia biografias dos missionários;
· Contribua sistematicamente para a obra missionária;
· Possua uma boa biblioteca sobre missões.


VII - RECURSOS PARA APRESENTAR O MOMENTO MISSIONÁRIO NA EBD
· Projetos orientados pela SEBD;
· Mapas;
· Correio Missionário;
· Pescaria Missionária;
· Versículos visualizados sobre missões;
· Cânticos;
· Painel Missionário;
· Apresentações Missionárias;
· Atinja o alvo;
· Dinâmicas para trabalhar o interesse por missões.





















DINAMICA
Prepare e distribua para algumas pessoas, no inicio do culto.


·32 papeis marrom ou preto 50% pessoas que não conhecem a Jesus e não tem quem fale nele
·15 papéis verde – pessoas que não conhecem Jesus mas, tem condições de ouvir
·15 papeis azuis – cristãos
·2 papéis branco escrito cv cristão de verdade


Imagine que nós aqui somos o mundo inteiro.
Quem tiver papel marrom fique em pé representando as pessoas do mundo inteiro que nunca ouviram falar de Jesus de sua salvação e do céu preparado para os salvos. Há um grande problema, pois não existe ninguém que more perto de vocês para lhes falar de Jesus. Não há bíblias escritas em suas línguas. Vocês são muitos e poderão morrer sim deus se ninguém for até onde vocês estão para falar de Jesus (podem sentar)
Quem tem o papel verde fique em pé. Vocês são a parte daqueles que também não são salvos, mas já ouviram falar do amor de deus e da salvação em Jesus através da televisão, rádio ......vocês podem ir a igreja pois existem igrejas perto de vocês .
São como nossos familiares, colegas, amigos de escola, trabalho vizinho que ainda não aceitaram Jesus mas elas podem fazer isso se quiserem ( podem sentar)
Agora o papel azul se levante. Vocês representam os que fazem de conta que conhecem a Jesus e a palavra de deus, até vão a igreja porque estão acostumados, leem a bíblia só por ler (quando leem) não deixam de fazer as coisas erradas que sabem que desagradam a deus (podem sentar)
Só falta um tipo de pessoa. Quem tem o papel branco escrito cv fique de pé também vocês representam os crentes de verdade. São pessoas que conhecem e amam a Jesus. Falam de Jesus e querem que outros também venham conhecê-lo. Se sentem responsáveis pelas almas perdida mas... Vocês são muito poucos (podem sentar).
Muitos não sabem quem é Jesus e não ficarão sabendo se alguém não sair do seu lugar e for até lá para falar para ele, são também muitas pessoas que não conhecem a Jesus mas têm condições de conhecê-lo, mas tão poucas as pessoas que falam de Jesus.
O próprio Jesus um dia falou: Orai ao Pai para que envie mais trabalhadores para falar do seu amor, pois são poucos e o campo está preparado para a colheita.
Disse Jesus
A quem enviarei Quem há de ir por nós? Isaias responde Eis me aqui Senhor, eu vou!
Se você não pode ir ainda pode fazer 4 coisas.


1 – Falar de Jesus para amigos e família.
2 – Procurar conhecer mais sobre missões e os países que necessitam de missionários.
3 – Orar pelos Missionários.
4 – Participar do sustento financeiro dos que estão nos campos.

Como fazer um Porta-lápis para sua Turma ?!

Postado por Tia Pri Evangelismo Infantil em domingo, janeiro 22, 2012 Em: Ideias

Um Lindo porta-lápis para sua turma, com MOLDE incluso em EVA.
Vamos aprender a fazer alguns  porta-lápis com caixas, eles são simples de fazer e muito
úteis para ocasiões em que as crianças precisam dividir os lápis, pois como a abertura da
caixa é bem grande fica fácil para manusear escolhendo a cor desejada sem o perigo de
estar derrubando o porta - lápis, e até os lápis menores podem ser encontrados com facilidade.

Além de tudo são tão charmosos que acabam decorando a sala de aula.

Material: 
escolha a caixa de tamanho desejado, as caixas de leite ou de
sapatos infantis tem um tamanho excelente;
  • Retalhos de e.v.a. colorido;
  • Cola quente ou cola de contato;
  • Régua;
  • Tesoura ou estilete;
  • Lápis de escrever ou palito para marcar os traços;
  • Opcionais:  canetinha permanente, giz de cera, e olhinhos de plástico.

1º Passo 

Corte a caixa na altura desejada, recomendamos 0,5 cm de altura, risque bem os quatro
lados na medida certa e recorte. No caso da caixa de leite prenda aquelas pontas que
ficam abertas (onde cortamos para sair o leite) com fita crepe para dar a forma certa a caixa.



2º Passo 

Tire a medida da caixa, altura e largura de cada lateral. Some as quatro laterais.
Corte uma tira de EVA com  medida da altura vezes a soma da largura. Por exemplo uma
caixa de leite comum com 5cm de altura vai der uma tira de e.v.a. de 0,5 x 0,53 cm.



Cole essa tira envolta da caixa com cola de contato ou cola quente, cuide para que a borda
fique bem certinha, e.v.a.com caixa, se houver alguma diferença deixe para o fundo, e
poderá ser tirada depois. Se sobrar um pouco da tira no final recorte cuidadosamente.


3º Passo 

Coloque a caixa sobre um retalho de e.v.a. para encapar o fundo. Risque exatamente o
tamanho da caixa sobre o e.v.a., recorte onde riscou e cole no fundo da caixa.

Tenha o cuidado de passa a cola bem nas beiradinhas para que não fiquem se abrindo depois.



4º Passo 

A caixa já está encapada, agora vamos decora-la  para ficar mais bonita.
Escolha um molde que lhe agrade, risque corte e monte colando sobre as laterais da caixa. 

Abaixo você encontrará  alguns moldes de figuras para colocar, mas se você preferir
também pode comprar aqueles modelos prontos que se encontra nas papelarias, como
florzinhas, peixinhos, etc. Neste caso, vamos colocar um cachorrinho e alguns traços de
grama com canetinha.



Depois de pronto olha que gracinha que fica! E aí estão outros modelinhos pra você se inspirar.
A hora de pintar vai ser muito mais divertida agora!



M O L D E S


BAIXAR ARQUIVO ORIGINAL COM MOLDE (em word)
Senha para abrir o arquivo:   tiapri  

Dez maneiras e estilos para Evangelizar crianças

Postado por Desconhecido em terça, dezembro 6, 2011 Em: Evangelismo
Uma vez que alguém já ouviu as palavras de Jesus “Deixai vir a mim os pequeninos” e já viu os rostos das crianças e a resposta da congregação durante uma mensagem para as crianças, o valor da pregação para os pequeninos é óbvio. Ainda assim, a pregação para as crianças é uma matéria negligenciada nos seminários. Sentimos, por instinto, que a arte de falar com as crianças é diferente da pregação para os adultos. Temos razão, mas ficamos perdidos depois desta conclusão. Quero oferecer algumas sugestões práticas.

Todos sabem que as crianças aprendem de maneiras diferentes dos adultos. Um dia no pré-escolar é diferente de um dia na faculdade. Quando falamos com as crianças é necessário usar os tipos de técnicas de ensino que aproveitam seu estilo de aprendizagem. Por exemplo, as crianças têm a tendência de pensar mais concretamente que os adultos, e por isso muitos tentam pregar para elas usando objetos (apesar do fato de que muitas mensagens assim são abstratas demais para as crianças).

Eu creio, infelizmente, que a maior parte das mensagens para as crianças está viciada no uso de lições com objetos. Quando pregamos para adultos, sabemos que há uma variedade de estilos de pregação para adultos: tópicos, exposição, três pontos, doutrinas, histórias, monólogos, etc. Nós variamos e misturamos nossa apresentação para manter o interesse. Este mesmo princípio se aplica aos sermões para as crianças, apenas usando outros métodos de acordo com o estilo de aprendizagem das crianças. Segue uma descrição de dez estilos de sermões para as crianças que podemos usar.

1) Lição com objetos: Não é o único estilo, mas é um estilo. É quando usamos um objeto comum para ensinar um princípio espiritual. Jesus usou este método. Ele falou sobre cobras, flores, passarinhos etc. Relacionado a este método está o uso de uma atividade para ilustrar um ponto (por exemplo, ensinar a confiar em alguém através da atividade de andar de olhos vendados).

2) História da Bíblia: É possível tentar ser tão criativo que esquecemos o fato de que a própria Bíblia tem muitas histórias interessantes sobre a nossa fé, e que as crianças precisam e gostam de ouvir estas histórias. De vez em quando, eu levo várias gravuras e deixo uma criança escolher a história que será contada.

3) Fantoches:
 Experimente! É fácil usar fantoches caseiros, aproveitando os jovens e/ou adolescentes para ajudar na manipulação deles. Você mesmo pode criar as peças, ou pedir aos jovens para fazerem a peça. Duas pessoas segurando um lençol formam um teatrinho.

4) Flanelógrafo: Pode comprar figuras para flanelógrafo já prontas, ou colar lixa ou feltro ou papel camurça no verso de qualquer figura. Você pode contar uma história, ilustrar uma mensagem, explicar um conceito. Quase qualquer assunto pode ser ensinado com o flanelógrafo.

5) Música: As crianças gostam de cantar, e os adultos gostam de ouvir. Use uma seleção de cânticos ou hinos, para ensinar um conceito ou ilustrar uma idéia. 
6) Explicação dos símbolos da igreja: A igreja está cheia de símbolos que as crianças não entendem. Leve as crianças até o batistério e explique como ele é usado. Mostre a mesa para a ceia e dê uma explicação do seu uso. Aproveite os símbolos e objetos que estão no santuário.

7) Drama: As crianças podem participar da mensagem, enquanto você narra. Uma vez contamos a história de Jesus acalmando a tempestade. Escolhi várias crianças para serem os discípulos. Uma outra era Jesus. Enquanto eu descrevi o que estava acontecendo, as crianças dramatizaram as ações. Os resultados são imprevisíveis, mas também inesquecíveis.

8) Atividades/diálogos: Nestas mensagens, as crianças são incentivadas a pensar e a responder. Jesus usou este método. Lembra quando ele contou a história do Bom Samaritano? Depois ele perguntou: “Quem era o próximo?”

9) Trilha sonora: Estas mensagens são divertidas, mas barulhentas. Você conta a história, e as crianças, ou vários grupos, fazem o som apropriado para acompanhar a narração da história.

10) Celebrações especiais: Este tipo envolve as crianças nos dias especiais na vida da igreja. Por exemplo, para o dia de Pentecostes.

Dicas e princípios para uma boa Didática no Ensino infantil


I - METODOLOGIA 

Os métodos didáticos são os elementos que o professor utiliza para uma boa aula. Cada professor deve assumir uma forma própria de elaborar suas lições e de dar as suas aulas.

Fatores que levam o professor a desenvolver um bom método didático:

1 - LEVAR EM CONTA A IDADE DA CLASSE.

O professor não pode assumir um método de ensino que esteja fora da faixa etária da sua classe. Cada fase da vida está relacionada a certas características e são a essas características que o professor deve estar atento para poder alcançar o êxito esperado. É preciso saber direcionar as aulas dentro desse propósito, para isso, o professor necessita conhecer as características que permeiam a idade da classe que ensina.

2 - SER UM BOM PESQUISADOR. 

É impossível desenvolver uma boa didática se o professor não tem o habito de pesquisar. Não é que a lição não tenha um aparato suficiente para dar uma boa aula, é que ela é muito resumida e requer alguns recursos adicionais.

3 - TER CRÍTICA AUTO-SUGESTIVA. 

Reconhecer que precisa melhorar, que precisa mudar alguns detalhes em sua maneira de dar aula, é um dos maiores obstáculos que impede que o professor alcance um método disciplinar avançado. O professor precisa ter a capacidade de saber criticar a si mesmo, de reconhecer que precisa de ajuda. Achar que não precisa pesquisar, que não precisa participar de reuniões, que é só abrir a lição e pronto tudo está feito, é um equivoco crucial para o impedimento do crescimento de qualquer professor. O professor deve, acima de tudo, olhar a cada dia no espelho e perguntar para si mesmo se é o professor que está alcançando os objetivos necessários.


II - LIÇÃO PROGRAMADA 

Na hora de aplicar a lição da escola bíblica dominical, geralmente, o professor encontra alguns empecilhos que requerem de si um certo malabarismo. A lição programada, feita em casa, ajuda a eliminar esses empecilhos, isso porque o professor cria um programa com começo, meio e fim. A lição programada é o controle que o professor tem sobre sua lição, a capacidade de assimilar e associar dentro de qualquer tempo. Uma lição programada é feita com:


1 - OBJETIVOS DEFINIDOS. 

A falta de objetividade é o momento em que o professor parece não saber o que está fazendo, como se estivesse perdido. O objetivo é quando o professor sai de casa para a classe de aula sabendo exatamente o que vai fazer, e certo dos alvos que vai alcançar.

2 - RASCUNHOS. 

Muitas vezes a lição não é dada dentro do tempo previsto porque o professor ensina cada ponto da lição em apreço, independentemente, como se cada um fosse um assunto particular.
Antes da aula é preciso que se tenha uma visão panorâmica de toda a lição, então, se faz um rascunho ou esboço com os pontos que definem categoricamente cada tópico.

III - NOÇÃO 

1 - O PROFESSOR PRECISA TER NOÇÃO:

A - Do Tempo

Noção de tempo na hora dar a aula é como um pedestre no momento de atravessar a rua, ele olha para a avenida que vai cruzar e que vê que não muito longe vem se aproximando um carro, ele faz um calculo preciso entre a distância e o tempo, ao fazer essa comparação, ele sabe se atravessa ou não. Assim também deve ser na classe de aula, o professor precisa comparar o tamanho da lição e o tempo e, então, procurar o meio certo para efetivar toda a lição.

B - De funcionamento

Noção de funcionamento é a capacidade que o professor tem de analisar a condição de sua classe, encontrar as deficiências e efetuar a cura.

C - Das prováveis questões que geram discussões.

O professor da EBD não é aquele que domina todas as ciências, mas aquele que está apto a responder pelo menos as questões mais embaraçosas. Tome conhecimento das questões mais grotescas em nosso meio e procure as respostas definitivas.
O professor deve estar apto a responder questões como: Divórcio (O que é, porque não, o que a Bíblia diz, o que os homens dizem), Homossexualismo (Porque não, o que a Bíblia diz, o que os homens dizem, como vencer, como lidar), Drogas, pais e filhos, questões políticas, questões sociais, conflitos emocionais, entre outras coisas. Se o professor procurar estar esclarecido sobre os temas corriqueiros em nosso meio, nenhuma pergunta o surpreenderá.

IV - AFINIDADE LITERÁRIA 

O conhecimento do professor se baseia naquilo que ele lê. Esse conhecimento pode ser limitado, ou pode atingir proporções inesperadas se o professor ousar adquirir as mais variadas informações das melhores fontes possíveis.

A - Literatura:

- Brasileira (Ajuda a desenvolver a interpretação de texto, leitura e escrita).
- Romance policial (Ajuda a desenvolver o argumento e o raciocínio)
- Clássica (Ajuda a conhecer as épocas, entender os pensamentos religiosos e culturais).

B - Filosofia:

- Clássica (Ajuda a compreender as questões da humanidade e as respostas fornecidas pelos filósofos gregos e de épocas).
- Atual (Ajuda o professor a descobrir qual o pensamento moderno e suas soluções mais atuais para os problemas humanos).

C - Periódicos:

- Revistas de informações gerais (Trazem os acontecimentos e fatos que o professor precisa conhecer. Revistas de informações específicas: Ciência, religião, curiosidades (Ajudam o professor a conhecer questões interessantes que podem ajudar em suas lições).
- Jornais (Ajuda o professor a estar por dentro da situação política, econômica e social da sociedade).

D - Teologia:

- Livros de teologia clássica (Martinho Lutero, Calvino, Santo Agostinho, entres outros)
- Teologias sistemáticas (É importante que o professor tenha em casa livros de teologia sistemática de escritores diferentes)
- Livros devocionais (Ajudam no desenvolvimento da oração, devoção e louvor).

E - Material de pesquisa: - Enciclopédias (Teologia, cultural e informações gerais) - Dicionários (Evangélico, católico, latim, grego, hebraico e secular) - Internet e suas múltiplas opções de aprendizado. Acesse principalmente - F - Bíblias: De estudos diversas (Auxiliam o professor com suas notas e estudos). ( Bíblia de Estudos Pentecostal mais completa )

V - ARGUMENTAÇÃO Argumentar é saber colocar as idéias a respeito de um determinado assunto, de maneira que se obtenha êxito naquilo que se está enfatizando. Mas para o professor ter sucesso em seus argumentos, precisa de total conhecimento sobre o assunto que vai defender. O âmago da argumentação é a pergunta e a resposta, por isso, para desenvolver a argumentação nada melhor do que perguntar e em seguida responder ao tema da lição.

VI - PSICOLOGIA DIDÁTICA 

1 - PSICOLOGIA APLICADA A SI MESMO - O TEMPERAMENTO DO PROFESSOR. 


A - Manter o equilíbrio quando a opinião de alguém discorda do que está sendo ensinado. B - Estar apto a responder a qualquer questão e não criar subterfúgios, não dar qualquer resposta por pura pressão. C - Ser sincero com os seus alunos, se não consegue responder a alguma pergunta, tente pelo menos reconhecer isso e procure melhorar sua condição de professor pedindo para numa próxima oportunidade dar sua resposta, a fim de evitar eventuais situações desconcertantes.

2 - PSICOLOGIA APLICADA À CLASSE DA EBD
.

A - Saber passar lições de vida em cada lição. O professor precisa orientar bem os seus alunos a esse respeito. Na classe dos adolescentes, eles precisam extrair lições de vida, descobrir do professor orientações que os ajude a vencer certas perturbações. Dessa forma, o professor da classe dos casais precisa saber empregar lições de vida para os seus alunos: o valor da família, moralidade, e assim por diante. O professor de cada tipo de classe na escola precisa saber direcionar sua lição para aplicações de vida pessoal de cada um.

B - Saber passar lições espirituais. É necessário que o aluno não só conheça as histórias bíblicas na aula, mas que o aproveitamento seja realmente prático. O objetivo da escola bíblica dominical é exatamente este: crescimento espiritual. Um aluno nunca pode voltar para casa insatisfeito com as respostas dadas pelo professor, pelo contrário, em cada aula, o aluno deve se sentir satisfeito por confiar na palavra do professor, pois está certo de que ele tem noção do que está falando.

VII - CRIATIVIDADE 

Ser criativo significa ter idéias e projetos audaciosos. Se o professor não é tão criativo ele pode recorrer a outros professores e compartilhar de suas idéias. Ser criativa envolve:

1 - ATUALIZAR A CLASSE COM INFORMAÇÕES DO MEIO EVANGÉLICO E SECULAR. 

Para que isso aconteça, o professor deve estar a par dos acontecimentos nacionais e internacionais. É importante que a lição não se detenha apenas ao seu conteúdo, mas atinja, através do professor uma dimensão bem pessoal da vida do aluno. (Jornal de TV é um resumo bem interessante de notícias atuais)

2 - LEVAR O ALUNO A PARTICIPAR ATIVAMENTE DAS AULAS. 

O grande problema de certos professores é que somente ele se acha responsável pela aula, mas se mudar de idéia e começar a perceber que deve interagir com o aluno nas aulas, aí o resultado será óbvio, o sucesso! A maneira de se eliminar conversas paralelas e dúvidas na classe é ganhar a confiança do aluno, ele precisa respeitar o professor, mas, também precisa ter liberdade para participar.

3 - CRIAR DINÂMICAS.

Hoje em dia está muito fácil de se criar dinâmicas na classe de aula, o professor só precisa ter humildade para buscar recursos externos como, navegar na internet, pedir idéias a outras pessoas, ou conversar com os alunos. O certo é que dinâmicas tornam as aulas mais envolventes e além de garantirem a participação do aluno, sempre o mantém satisfeito com a EBD, pois o ensino lhe é fixado na memória.

ÉTICA DISCIPLINAR 

AOS PROFESSORES E DIRETORES.

I - DISCIPLINA

1 - DISCIPLINA QUANTO ÀS REUNIÕES GERAIS.

Quem trabalha em qualquer área da EBD precisa compreender que sua participação nas reuniões gerais é de suma importância, uma vez que são nestas reuniões que são discutidas as questões relacionadas ao seu departamento.

2 - DISCIPLINA QUANTO À ORGANIZAÇÃO DOS SEUS RELATÓRIOS.

São os relatórios que demonstram como está andando a EBD em cada congregação. O responsável geral, por meio dos relatórios, pode ajudar ao diretor e ao coordenador a administrarem suas respectivas áreas. Um professor que não consegue organizar e entregar seus relatórios demonstra uma deficiência em sua administração, visto que essa parte é a mais simples na função que desenvolve.

3 - DISCIPLINA QUANTO A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL

A - Aos diretores.

O diretor da EBD não pode ficar levando o departamento de qualquer maneira. Tem muitas congregações onde a escola bíblica é totalmente desorganizada, com freqüência baixa dos alunos, classes amontoadas, horários irregulares, professores despreparados, entre tantos outros problemas. O diretor deve reconhecer quando o departamento que dirige estiver deficiente, porque só quando ele reconhece que tem deficiência é que ele poderá ir a busca da cura, ou solução.

B - Aos professores.

A classe da escola bíblica é o lugar de trabalho do professor, é o seu ambiente de relacionamento com os seus alunos, se alguma coisa de errado estiver ocorrendo, é aqui onde mora o problema: na organização. Se os alunos não estão freqüentando as aulas como deviam, ou o professor já ouve murmúrios de que as suas aulas não estão alcançando o esperado, então, é melhor se localizar e recorrer aos meios de sanar possíveis impedimentos em sua didática, ou forma de ensinar.

4 - OBSTÁCULOS QUE IMPEDEM O PROFESSOR DE SER DISCIPLINADO.

• Preguiça (de ler, de ir às reuniões, de participar efetivamente nas programações do departamento).
• Falta de senso de responsabilidade. Isso acontece quando o diretor ou o professor não consegue perceber a importância de sua função.
• Ignorância (ou seria ingnorância? - Não aceita correção, não precisa de seminários e nem de reuniões, não muda seus princípios).
• Falta de tempo. Muita gente realmente não tem muito tempo, muita gente, no entanto, usa isso como desculpa para justificar sua omissão, pois o tempo somos nós mesmos que programamos.

II - RELACIONAMENTO

1 - AOS PROFESSORES.

A - Relacionamento do professor com o seu diretor. Se o relacionamento do professor de uma classe dominical com o seu diretor está, de certa forma, afetado por alguma coisa, seja indiferença, desacordo ou falta de diálogo; conseqüentemente, todo o departamento sofre com isso. É por meio do bom relacionamento com seu diretor que o professor poderá discutir sobre a falta de material em sua classe, os problemas de má localização de sua classe, limitação didática e outras coisas mais.

B - Relacionamento do professor com o aluno. A classe de aula da EBD é formada por pessoas de vários comportamentos, como aqueles alunos com dificuldade de assimilação, ou aqueles que se acham extremamente inteligentes, ou ainda, aqueles que vão as aulas para encontrar os amigos, outros que sempre discordam de tudo, entre tantos outros comportamentos. Tudo isso mostra a responsabilidade que o professor da EBD tem e o quanto é importante que esse professor conheça a sua classe, para saber como lidar com seus alunos. Muitos professores não se importam com isso, o que realmente importa é apenas cumprir o programa. O professor que tem um bom relacionamento com a classe de aula é aquele que consegue perceber o grau de aproveitamento de suas aulas. O grande problema com alguns professores é que eles não conseguem interpretar o meio em que trabalham, em outras palavras, não sabem se a classe está satisfeita ou insatisfeita com as suas aulas, se está participando do desenvolvimento dos seus alunos ou não. O bom relacionamento de um professor com sua classe é definido quando se pode constatar que os alunos desta classe estão crescendo espiritual, moral e socialmente.

C - Relacionamento do professor com o seu pastor. O bom relacionamento do professor com seu pastor não pode ser construído sob o medo da comunicação entre ambos. O que o professor deve fazer é respeitar o seu pastor. O professor deve ser sempre sincero ao informar seu pastor sobre as ocorrências ao exercer sua função.

2 - AOS DIRETORES.

A - O Relacionamento do diretor com o seu pastor. Em muitas igrejas é comum o pastor não concordar com os métodos de trabalho do diretor e o diretor não gostar da maneira como o pastor o critica ou deixa de ajudá-lo. Esses pequenos empecilhos entre o diretor e o pastor comprometem muito o departamento, uma vez que o desacordo se reflete nas programações estabelecidas pelo diretor.

B - Relacionamento do diretor com o responsável geral. O diretor só poderá executar com êxito a sua função se o seu relacionamento com o responsável geral estiver bem. O diretor não pode deixar de participar das reuniões e nem deixar de prestar relatórios da Escola Bíblica Dominical de sua congregação. Infelizmente, muitos diretores não têm um relacionamento estreito com o responsável geral, alguns, chegam até a agir com total indiferença, como se não levassem a sério o departamento e sua estrutura funcional. A solução para isto é participação em reuniões gerais ou setoriais.

III - PREPARACÃO O que leva professores despreparados a estarem atuando nas classes de escolas bíblicas dominicais? - Será a displicência dos próprios professores, que quando assumiram a classe demonstravam capacidade e depois relaxaram não agindo mais com responsabilidade? - Será que certos diretores não conseguem distinguir entre um professor capacitado e outro indisciplinado? De qualquer forma, o que interessa saber é que um professor precisa de preparação para pode atuar na EBD. O objetivo do ensino é formar caráter, influenciar, dar instrução e se o professor não está à altura de atingir esses objetivos o resultado não é outro, senão, a insatisfação da classe e a falta de crescimento teológico e espiritual. O professor deve ter preparação:

1 - PSICOLÓGICA.

A preparação psicológica é necessária à vida do professor, porque diante das mais ousadas perguntas ou colocações ele deve manter o caráter de alguém que está apto a responder, ou pelo menos saber lidar com qualquer situação. Um professor não pode ser destemperado, e nem deixar que suas emoções extrapolem suas ações. O professor preparado psicologicamente age com moderação e segurança.

2 - ESPIRITUAL.

As aulas de um professor da EBD não podem se deter apenas a questões racionais. O professor está diante de uma classe para dar crescimento espiritual aos alunos, se ele não tem essa espiritualidade como poderá repassá-la? Como poderá falar de uma coisa que não vive?

3 - PEDAGÓGICA

O professor além de sua espiritualidade e equilíbrio psicológico, necessita de preparo pedagógico. O método, o objetivo, a forma como passa a lição, tudo isso tem relevância quando levamos em conta a responsabilidade que este professor está subordinado: O ensino!

IV - A SECRETÁRIA (O) DA EBD

A secretária (o) da EBD é a pessoa com quem o diretor pode contar, é quem organiza e dá saídas para o diretor no que tange ao andamento do departamento. A falta de comunicação entre o diretor e a secretária(o) gera problemas como a não entrega dos relatórios mensais e a falta de organização do departamento. A função de secretária parece simples, mas quando estamos falando em EBD, não há nada de insignificante nesta tarefa, pelo contrário, tudo é de grande responsabilidade. A secretária deve ser exclusiva da EBD, se possível, nunca sendo responsável pelas compras da EBD, pois está em contato direto com os professores e não poderia gerir bem esta situação (Compras devem ser direcionadas ao diretor para pesquisa de preços e prazos).

Fonte:IGREJA EVANGÉLICA BETEL

Ajuda aos pais e professor de ebd

Sete necessidades da Criança

Postado por Tia Pri Evangelismo Infantil em sexta, fevereiro 3, 2012 Em: Educação Infantil


1.      AS CRIANÇAS PRECISAM DE UM SENTIDO, DE SIGNIFICADO

Os seres humanos necessitam ser notados, apreciados e amados como são, caso devam ter um sentido de significado. Não conseguiremos viver conosco mesmos se sentirmos que não temos valor ou se gostamos de nós mesmos.
De que forma podemos desenvolver este senso de significado?
1.      Investir  no relacionamento conjugal, demonstrando amor um pelo outro diante dos filhos.
2.      As crianças não devem ser o centro de nossas atenções.
3.      As crianças devem ser respeitadas em seu processo de maturação, não podem ser forçadas a alcançar posições superiores às suas possibilidades.
Atitudes dos pais que podem gerar complexo  de inferioridade  nos filhos:
ü  elogios freqüentes a um dos irmãos;
ü  ferir o auto-respeito;
ü  exposição da criança ao ridículo, sarcasmo, zombaria, desprezo.
   Como  construir um sentido de significado?
ü  Elogiar a  criança pelos seus pequenos serviços  e  atitudes. Como diz Bruno Bettelleim : “A convicção sobre o próprio valor só pode resultar do sentimento que a pessoa tem de que seu trabalho é importante e que ela se desempenha bem dele.”
ü  Apresentar a criança a outros pelo nome.
ü Permitir que a criança fale por si mesma quando alguém lhe faz perguntas.
ü  Respeitar as opiniões e sentimentos da criança.
ü  Passar mais tempo com a criança, dando a devida atenção.
ü  Confiar nelas para que desenvolvam um senso de dignidade.

2.  AS    CRIANÇAS   PRECISAM    DE   SEGURANÇA

Condições  que  criam  insegurança:
1.  Conflitos mal-resolvidos entre os pais que não sabem lidar com as diferenças de opinião.
2.  Mobilidade constante traz dificuldades de ajustamento aos novos locais e pessoas.
3.  Falta de disciplina, de limites estabelecidos.
4.  Ausência  dos pais em casa.
5.  Críticas freqüentes provocam sentimento de fracasso e incompetência.
6.  Pais que dão presentes e dinheiro, mas não dispõem de tempo, nem demonstram amor pelos filhos.
7.  Insegurança e ansiedade dos pais.
     Condições  que  criam  segurança:
1.  Harmonia, lealdade e comprometimento dos pais em seu casamento.
2.  Certeza do amor dos pais que se concretiza em gestos de afeto.
3.  União na família, para o alcance de metas, gera o senso de estabilidade.
4.  Manutenção da rotina, horário habitual para as refeições e sono.
5.  Disciplina administrada de forma amorosa.
6.  Administração de toque (abraços, colo, carícias, beijos etc.)
7.  Sensação de pertencimento para sentir-se aceita, valorizada e digna de valor.

3.  AS  CRIANÇAS  PRECISAM  DE  ACEITAÇÃO

Assim como a saúde do corpo depende da alimentação e de exercícios físicos adequados, a saúde emocional depende da auto-estima, senso de utilidade, aceitação e valorização.
Por que  as  crianças  sentem  falta  de  aceitação?
ü  Críticas constantes que geram sentimentos de fracasso, rejeição e desajustes.
ü  Comparar a criança com outros, em nível de desempenho e competências.
ü  Querer que as crianças atendam às expectativas da juventude dos pais.
ü  Superproteger a criança faz com que se sinta incapaz de realizar tarefas.
desenvolvam. Manter expectativas frustradas, revelando-as aos seus filhos.
O que dá lugar ao sentimento de aceitação?
ü  A criança deve ser tratada e apreciada como única, ter certeza de que é amada do jeito que é.
ü  Auxiliar a criança a descobrir o prazer de realizar algumas atividades.
ü  Permitir que a criança descubra que é amada, desejada e apreciada.
ü  Aceitar as amizades do filho.
ü  Manter a sinceridade e não ter receio de revelar suas fraquezas.
ü  Ouvir os filhos com o coração.
ü  Valorizar o filho, tratando-o como uma pessoa de valor.
ü  Contribuir

4. AS   CRIANÇAS   PRECISAM   AMAR   E   SER   AMADAS

“A suprema felicidade da vida está na convicção de que somos amados.” (Victor Hugo)
A forma como estendemos amor a nossos filhos afetará profundamente  a  nossa  forma  de  nos relacionarmos com os outros. Amar e ser amado produz a sensação de pertencimento que produz a segurança necessária para enfrentar a vida.
Seus filhos sabem que são amados?
ü  Aprendemos a amar, pois nascemos com capacidade para isto. Correspondemos ao amor que nos é demonstrado.
ü  Ensinamos o nosso filho acerca do amor de Deus e da beleza do sexo quando expressamos, diante dEle, o amor pelo cônjuge.
ü  Demonstramos o amor quando o comunicamos através de palavras e de gestos.
ü  Amamos quando revelamos o prazer que sentimos na companhia do outro.
ü  O amor é demonstrado quando demonstramos que confiamos nos nossos filhos.
ü  Ouvir os filhos é uma das melhores formas de amá-los e termos a certeza de que seremos ouvidos no futuro.
ü  Este nobre sentimento contribui para compartilharmos experiências, as quais promovem  a união, compreensão e comunicação.
ü  Quem ama, constrói relacionamentos francos e confortáveis, atentando para a verdadeira identidade da criança.
ü  As pessoas amadas sabem que são mais importantes que as coisas.

5.  AS  CRIANÇAS  PRECISAM  DE  ELOGIOS

Tornamos as pessoas belas quando as louvamos e encorajamos com sinceridade. Precisamos de calor e ternura para mudar para melhor. Os nossos problemas de identidade são causados pelas críticas. O elogio não estraga a criança. Mas, se ela não o receber, passará a buscá-lo de forma errônea.
ü  Deve-se elogiar o desempenho da criança e não a sua personalidade, sempre apontando para o progresso e evolução da criança.
ü  O louvor deve ser dado pelas pessoas que ocupam uma posição privilegiada no cotidiano da criança. Dessa forma, se promoverá a generosidade, iniciativa e cooperação.
ü  O elogio deve ser sincero.
ü  A criança deve ser elogiada pelas ações de iniciativa própria.
ü  As atitudes dos pais são tão importantes quanto as palavras de ânimo.

6.  AS   CRIANÇAS   PRECISAM   DE   DISCIPLINA

Disciplinar a criança exige sabedoria, paciência e persistência. Não basta haver amor por parte dos pais. Os sentimentos de cordialidade, afeição e amor devem ser temperados com conhecimento, compreensão e auto-controle. Se a criança tiver liberdade ilimitada, certamente se assustará e se tornará insegura. A verdadeira liberdade será  alcançada quando houver limites. Estes limites devem ser bem compreendidos e colocados em prática.
“1. Definição  de  disciplina. A disciplina é no geral definida como castigo  que produz obediência. Este conceito é muito limitado. A palavra disciplina deriva de discípulo. Tanto disciplina como discípulo têm origem no termo latino para pupilo, significando instruir, educar e treinar. A disciplina envolve a modelagem total do caráter da criança, encorajando o bom comportamento e corrigindo aquele que é inaceitável. O castigo é a parte da disciplina que fornece uma restrição curta e temporária.
O castigo do mau comportamento não produz automaticamente o bom comportamento. A disciplina inclui também a responsabilidade dos pais em obter, encorajar, construir o bom comportamento em substituição ao mau. A disciplina inclui tanto o cultivo como a restrição – dois elementos necessários para a vida. Um bom jardineiro cultiva e poda suas plantas a fim de obter bons frutos. As ervas daninhas florescem naturalmente sem cuidado especial. Treinamento é o que devemos fornecer a nossos filhos. Ao encarar a disciplina nesses termos mais amplos, compreendemos que os métodos a serem aplicados podem variar muito mais do que pensamos geralmente. A disciplina inclui tudo que um pai faz ou diz para ajudar seu filho a aprender e desenvolver-se na direção da maturidade.
2. Propósitos da disciplina. Os pais devem perguntar continuamente a si mesmos:’Qual o objetivo final que desejo alcançar no treinamento de meus  filhos?’
3. Métodos de disciplina. A reação da criança à disciplina dos pais tem muito mais significado do que o método usado.”[1]

      Os métodos de disciplina podem ser resumidos em três categorias:
a)   Regulamento – estabelecimento de regras.
b)   Imitação – o modelo da criança está nas ações dos pais, do que são, fazem e dizem.
c)    Inspiração – resultante da felicidade e satisfação dos pais.
A disciplina e o controle só vão funcionar quando há estrutura  de bons  sentimentos, afeição e alegria.
Os cinco princípios de disciplina do  Dr. James Dobson:
1.  Desenvolver respeito pelos pais, atentando para os seus princípios religiosos.
2.  Reconhecer que a comunicação no geral melhora depois do castigo.
3.  Controle sem implicância.
4.  Não saturar o filho com excessivo materialismo.
5.  Evitar extremos no controle e no amor.

7.  AS   CRIANÇAS  PRECISAM  DE   DEUS

As primeiras orientações bíblicas para os pais estão em Dt 6. 6-8.
- Os pais devem ter, em primeiro lugar, comunhão com Deus: conhecer o caminho, mostrá-lo e seguir através dele. A compreensão do amor de Deus, misericórdia, perdão, aceitação e a verdade da Palavra de Deus resultarão do relacionamento familiar.
- O treinamento religioso é responsabilidade direta dos pais. A colaboração e encorajamento dos pais são os pré-requisitos para o desenvolvimento espiritual da criança na igreja.
Observando o texto bíblico de Sl 78. 1-8, verificamos os três propósitos da instrução:
1.  depositar fé em Deus;
2.  lembrar-se das obras divinas, guardando os seus mandamentos;
3.  impedir o descontrole, teimosia e rebeldia.
- A instrução deve ser constante, contínua. Até os quinze anos, a criança normal pode fazer até 500.000 perguntas. A ausência de ensino sobre Deus pode expor a criança a toda sorte de falsos deuses e filosofia.
- A maior parte da orientação é comunicada através do exemplo.
Este texto é uma síntese do livro:
DRESCHER, John, M. Sete necessidades básicas da criança. Trad. Neyd Siqueira. 12. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
Colaboração para o Portal EscolaDominical : Profa. Amélia Lemos Oliveira.

Bibliografia
John M. DRESCHER, Sete necessidades básicas da criança, p.82-3